Paulo freire foi o autor da pedagogia do
oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para
poder transformá-lo. Um método de
alfabetização dialético, que se diferenciou do "vanguardismo" dos
intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as
pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente
democrático. Sendo reconhecido como o mais célebre educador brasileiro.
Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu
nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para
Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Freire criticava
a idéia de que ensinar é transmitir saber por que para ele a missão do
professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Dizia que
ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. “Os
homens se educam entre si mediados pelo mundo”. Isso implica um princípio
fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola
levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor preocupando
em estar trabalhando a realidade do aluno.
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